sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Ateliê do Tempo

Sempre gostei de novela, de novelo, do que se desenrola;
Passei dias, horas, vidas, buscando me desabotoar dos nós;
Esticar a lã e iniciar um tricô, uma colcha;
Ter mãos habilidosas, talento de artista, costurar minha história.
Sigo experimentando as cores, selecionando os fios...
Construindo bordados, em cada volta desfeita;
Ponto a ponto, senhora do meu desenho, da minha arte encantada;
Brincando, acertando, errando, sendo
No tear do tempo.

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